O Efeito Nubank: Por que a Volta ao Presencial é um Grito de Socorro de Líderes Perdidos
Nubank e Amazon forçam a volta aos escritórios e geram revolta. Entenda por que a polêmica do RTO (Return to Office) esconde um problema maior: líderes que não sabem medir produtividade à distância.
O Pânico do Crachá
As últimas semanas foram explosivas no LinkedIn. O Nubank, que construiu uma marca baseada na liberdade ("roxa"), anunciou o fim do modelo remote-first, gerando protestos internos e cartas abertas de funcionários. Não estão sozinhos: a Amazon decretou 5 dias presenciais a partir de 2025, com o CEO sugerindo que quem discordasse poderia "pedir demissão".
No Brasil, conglomerados financeiros como o PagBank enfrentam ondas de insatisfação e demissões em nome da "eficiência". O cenário é claro: o pêndulo voltou com força para o presencial.
Mas por que empresas de tecnologia, que possuem as melhores ferramentas do mundo, estão agindo como fábricas do século XIX? A resposta dói: Insegurança Gerencial.
A Falácia da "Cultura de Corredor"
A justificativa oficial é sempre a mesma: "precisamos colaborar", "a cultura se perdeu no remoto". Mas a realidade nua e crua é que a maioria dos líderes não sabe gerenciar o que não vê.
Durante a pandemia, a liderança baseada em "horas de cadeira" morreu. Sobrou apenas a liderança baseada em entregas. E muitos gestores descobriram, apavorados, que não sabiam medir entrega. Eles só sabiam medir presença.
Forçar a volta ao presencial não é sobre cultura. É sobre retomar a falsa sensação de controle visual.
Presencial ou Remoto: A Discussão Errada
O problema não é onde o trabalho acontece. O problema é COMO ele é liderado. Pesquisas mostram que 60% dos brasileiros trocariam de emprego para fugir do presencial forçado. Você quer perder seu melhor Arquiteto de Software porque você precisa vê-lo sentado na mesa?
O Axis360 resolve esse conflito trocando a "vigilância" pela "visibilidade":
- Se o colaborador é M1 (Iniciante): Ele precisa de Checkpoints frequentes. No remoto, isso se faz com dailies estruturadas e pareamento de tela, não com volta ao escritório.
- Se o colaborador é M4 (Expert): Ele precisa de Autonomia. Obrigá-lo a pegar 2 horas de trânsito para fazer uma call que poderia ser feita de casa é um desrespeito à sua competência.
A Empatia como Retenção
Enquanto o mercado entra em guerra, o líder que usa dados para justificar a flexibilidade vira um ímã de talentos. Quando você diz: "Eu sei que você entrega (os dados do Axis360 provam), então trabalhe de onde quiser", você cria uma lealdade que nenhum escritório com mesa de ping-pong consegue comprar.
Não seja o líder que precisa do crachá para se sentir chefe. Seja o líder que garante a entrega, não importa o CEP.
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